Passaram-se alguns meses ,e continuei a escrever de maneira simples, mas muito honesta...Ainda não havia desenvolvido o método “Kill-up”, eu reconhecia que todo sentimento de amor era atrelado a um tipo de fraternidade, desprovido de egoísmo e febre...
Era a linha fina entre o pueril e o carnal.
Leiam por si mesmo ,eu me orgulho pelo que escrevi e principalmente pelo que eu era...
=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=
Só tu Salva (30/04/2001)
Do mistério de seu olhar
Transborda a chama do seu desejo
Sua necessidade de mostrar
A voracidade de seu beijo
Tu és bela como uma rosa
Herdando também da flor
O carinho de uma pétala
E o suor de sua seiva
Atrevida como uma criança
Rebelde como uma adolescente
Adulta...como você é experiente
Me fascina e me conduz
De uma forma irregular pela sua estranha luz
Me guiando como um dia...
Acreditei numa cruz.
=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=
Eram bem perceptiveis meus conceitos religiosos e espirituais...Os versos indubitavelmente românticos e apaixonados, dá um tom mais sério de desesperança em relação a religião, na verdade foi uma menção...Nessa época eu não era tão Niilista.
Mas acho que foi bem oportuno misturar romance e uma pitada de desesperança da crença...Emfim ,um momento “Losing my Religion”