domingo, julho 12, 2009

A Ética, a Moral e meu Cabelo (Parte 1)


Eu (novamente) mudei de corte de cabelo, e tenho plena consciência de não agradei muita gente, até porque se eu esperar aprovação das pessoas vou me desapontar. Levarei tudo isso como um exercício de autosuficiência e segurança. E já que estarei na vanguarda e vou me permitir ser um liberal de plantão.


Contraditoriamente pareça haver uma ditadura liberal nos dias de hoje, grande parte das pessoas carregam conceitos conservadores, justamente como forma de proteção, e muitas vezes nem sabem que o fazem.


É como rasgar uma bíblia, jogá-la no chão, e queimá-la. É um efeito chocante?Sim para a grande maioria, que foi criada com bases de moral, e principalmente com superstição. Onde há alguns anos não se poderia falar dentro de casa a palavra “câncer” e “desgraçado”.


A moral tem haver com religiosidade, ou seja, meios conservadores de lidar com a (falsa) conduta de harmonia, que na verdade basea-se em controle, pois não existem manuscritos de Jesus, e muito menos ele quis criar uma Grande Igreja Universal.


Pelo fato dele nunca ter deixado de ser judeu, ele queria levar á verdadeira luz os ensinamentos herméticos de Moisés, criado sob a sombra das pirâmides e seus ricos ensinamentos antepassados.


O que deveria haver é um Estatuto Laico e com bases na Ética e no bom senso, desprovido de superstições e porque não, com grande espiritualidade?Já que a espiritualidade vem do conhecimento da raça humana, o conhecimento de si mesmo e a capacidade de lidar com medos, adversidades e traumas passados.


Não arremesso na lama a compreensão e o amor “cristão”, mas como o próprio Cristo disse, “não vim pra unir, mas para separar, mãe contra filha, pai contra filho”, já que Ele era plenamente consciente que o sentido de Ética viria a colocar conflitos dentro dos lares, em disputas tanto filosóficas, quanto religiosas. Principalmente num mundo que já era supersticioso há muito tempo, até então.


Então não serei supersticioso e nem preconceituoso com o meu cabelo, já que estou satisfeito e considero-me sortudo em ter-lo, e fazer o que bem entendo com ele. (Isso foi bem liberal, hein?)