segunda-feira, junho 15, 2009

Janeiro


São canções de ninar de arrepiar,

Sentimentos amontoados, misturados de prazer e dor.
Transando e chorando, uivando para o luar,
Sem saber onde tudo isso iria dar.

É uma brincadeira cruel, que de nada tem de infantil,
Pueril é nossa atitude em deixar todos á deriva,
Sem se importar com os que ficam pra trás,
Traçando meu futuro, deixando aberta uma grande ferida.

Dêem-me um prazo para essa dor acabar,
Deixe-me só por um minuto que seja,
Tenho que aprender a gozar o sabor da solidão,
Para nunca ter que suplicar o seu perdão!

Todos os dias são eternos momentos de adeus,
Olho nos seus olhos, mas não consigo mais olhar em seu coração,
Será que continuarei a tocar nossa canção preferida?
Porque o fim tem que ser assim, minha querida?